quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os ilustres coadjuvantes do Santa



Flávio Caça Rato espera voltar a marcar na Ilha do Retiro (Foto: Marcos Pastich/Folha PE)
collar/pleito 2012
Se, no início de 2011, um torcedor do Santa Cruz fosse perguntado sobre as expectativas em torno dos jogadores Memo, Renatinho e Gilberto, a maioria das respostas não seria das mais animadoras. Com o inesperado título estadual daquele ano e as boas atuações, os três atletas subiram de patamar no Arruda – com o atacante, inclusive, sendo negociado com o Internacional.  Atletas que fazem parte da galeria dos campeões. No atual elenco coral, três novos nomes pouco badalados estão ajudando o Tricolor na escalada rumo ao título. Mesmo que distante do brilho dos colegas no ano passado, Diogo, Anderson Pedra e Flávio Caça-rato podem ter um destino semelhante: entrar para a história do Mais Querido.
Cada um deles tem uma participação muito diferente no clube nesta temporada. Flávio Caça-rato já estava no elenco coral desde a Série D 2011, tendo participado das finais da competição. No início do Estadual, quando os reforços ofensivos do Santa Cruz ainda não estavam preparados fisicamente, o atacante coral engatou uma grande sequência de jogos. Quando Dênis Marques, Geilson e Carlinhos Bala entraram em ação, o espaço do jogador na equipe principal de Zé Teodoro diminuiu. Sempre esforçado, Caça-rato deixou Carlinhos Bala para trás na disputa. Depois, foi a vez de Geilson, que assistiu do banco de reservas ao duelo entre Sport e Santa Cruz, no último domingo, para a surpresa de muitos.
Com essas chances na reta final, Caça-rato chegou a 14 partidas como titular. O que tem pesado contra ele é a falta de gols, mas, jogando como um atacante mais aberto, ele vem sendo útil taticamente e tem o esforço reconhecido por Zé Teodoro. “Se tiver uma brechinha contra o Sport, quero entrar com bola e tudo”, destacou o jogador, que destaca a importância de um título nesse momento da carreira.
Anderson Pedra está na sua segunda passagem pelo Arruda. Na primeira, sobre o comando de Márcio Bittencourt, também demonstrou um futebol combativo, mas acabou saindo do clube no momento conturbado de reformulação de elenco. Zé Teodoro até pensou em colocar um time mais leve, com Léo atuando de segundo volante. Mas Pedra atropelou na reta final e devolveu ao Santa uma característica do time de 2011: formou com Memo uma dupla de volantes com muito poder de marcação. Até o momento, são 15 partidas como titular. Agora, ele quer se recuperar logo das dores no joelho esquerdo para entrar 100% contra o Sport e, quem sabe, parar Marcelinho Paraíba.
Por sua vez, Diogo foi o último a integrar o time titular, só tendo uma oportunidade na oitava rodada da competição. Eduardo Arroz, que vinha recebendo críticas, acabou perdendo de vez o seu posto. Diogo agradou Zé Teodoro, mostrando equilíbrio entre a marcação e o apoio. Já são 15 partidas começando entre os 11.

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