quinta-feira, 10 de maio de 2012

Diretoria da Shacman, que investirá R$ 1 bi em Caruaru, inicia projeto em junho


A diretoria da montadora chinesa Shacman, que investirá R$ 1 bilhão na construção de uma fábrica de caminhões em Caruaru, chegará a Pernambuco na primeira semana de junho para dar início ao projeto. O anúncio do empreendimento, que deve começar a operar em 2013, foi feito na última terça-feira (8) pelo governador Eduardo Campos, que cumpriu uma agenda de trabalho de quatro dias na China.

“É muito importante a chegada da Shacman para que a gente consolide, junto com a Fiat, um cluster de indústria automotiva. Em 60 anos, o Nordeste só teve duas plantas, a Ford na Bahia, a Fiat aqui em Goiana e agora a Shacman, em Caruaru”, frisou o governador através de sua assessoria.

Pernambuco também tenta atrair a Great Wall Motors Company (GWM), maior montadora privada do país asiático. A empresa informou que pretende abrir uma fábrica no Brasil, mas o local ainda não foi escolhido. A GWM espera triplicar sua produção de 500 mil veículos por ano até 2020.

“A China hoje é o principal parceiro comercial do Brasil e o grande desafio é atrair os investimentos produtivos. A China já é hoje o maior investidor externo no país e temos que apresentar um Brasil menos conhecido deles, que é a região Nordeste”, ressaltou Eduardo.

A planta chinesa da Shacman, que fica na província de Shaanxi, ocupa uma área de 1.200 hectares, emprega 2.880 funcionários e produz 150 mil caminhões por ano. A cada sete minutos, um veículo sai da linha de produção. Hoje, a Shacman já possui uma central de distribuição no Porto do Recife.

De acordo com a assessoria do Palácio do Campo das Princesas, a fábrica empregará mais de mil trabalhadores. Serão produzidos cinco modelos de caminhão em Caruaru, com foco em atender ao mercado da América do Sul.

Relações internacionais
Na última terça-feira, o governador  reuniu-se com o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, e acordou a abertura de escritório de representação comercial na sede da Associação Brasileira de Promoção às Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em Pequim. O escritório deve iniciar as suas operações em 60 dias e será administrado pela AD Diper.
Com informações do governo do estado

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