segunda-feira, 14 de maio de 2012

Deu no FolhaPE: O operário



Flávio Caça-rato: "A vontade de vencer foi o fator mais determinante nessa conquista" (Foto: Jédson Nobre)
GUSTAVO PAES/FOLHA PE
A reta final do Campeonato Pernambucano 2012 foi especial para Flávio Caça-rato. As limitações técnicas evidentes ficaram em segundo plano diante da dedicação e do espírito de decisão demonstrado pelo jogador nas finais do Estadual.
Ele deu uma assistência preciosa para o gol de Branquinho, que abriu o marcador, além de ter dado trabalho aos rubro-negros, seja com a bola rolando ou na base da catimba. Caça-rato, como segundo atacante, deixou nomes de maior peso no banco, como Carlinhos Bala e Geilson. E eles, evidentemente, não fizeram falta.
“Recebi um apoio muito grande de Zé Teodoro. Ele me deu a liberdade para atuar da forma que eu gosto, caindo pelo lados do campo, com confiança para partir para cima dos adversários. É um treinador fundamental na minha trajetória. Estou vivendo o meu melhor momento aqui no Santa Cruz. Quero evoluir, para conquistar ainda mais espaço e títulos com essa camisa”, disse Flávio Caça-rato, que ganhou uma posição no ataque após a expulsão de Geilson, no primeiro jogo da semifinal, para depois não sair mais da equipe titular.
Ainda sobre os efeitos positivos da vitória, Caça-rato era apenas sorrisos na hora de ir para o ônibus do Santa Cruz. A pausa para conversar com a Imprensa serviu para que o jogador fizesse uma reflexão sobre o que levou o Mais Querido ao título.
“Com certeza, a vontade de vencer foi o fator mais determinante nessa conquista. Esse grupo do Santa Cruz tem muita fome de títulos e conquistas. Zé Teodoro sabe trabalhar isso muito bem, tirando o máximo dos jogadores. Agora é momento de comemorar esse título, para, depois, começar a pensar nos próximos objetivos do clube”, destacou ele.
SONHO
Uma declaração do auxiliar técnico Sandro Barbosa chamou atenção após a conquista do bicampeonato pelo Santa Cruz. O técnico Zé Teodoro já havia testado a possibilidade com três atacantes. Um sonho de Sandro com o esquema ofensivo referendou a escolha, que ainda não estava definida.
“Vamos ser ousados (disse para Zé Teodoro), vamos para cima deles. Essa escalação foi Deus que nos deu”, revelou o auxiliar, feliz por estar ao lado de um treinador que sabe escutar as sugestões da comissão técnica. “É bom trabalhar dessa forma, com liberdade para ajudar da melhor maneira possível”, acrescentou.

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