quarta-feira, 28 de março de 2012

Nordestinos são os menos preocupados com o desemprego no Brasil, segundo pesquisa da CNI

No Brasil, o nordestino é o que está menos preocupado com a possibilidade de aumentar o desemprego. As informações são da primeira edição da pesquisa trimestral Termômetros da Sociedade Brasileira, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quarta-feira (28). O índice é de base 100 e quanto mais baixo, menor o receio dos brasileiros em relação ao desemprego. A Região Nordeste, com índice de 71,8, alcançou o menor patamar.
O índice brasileiro ficou em 73,5 o que significa que a população do País está mais otimista sobre a manutenção do mercado de trabalho.
BRASILEIROS DE BEM COM A VIDA- Além do Índice de Medo do Desemprego, a pesquisa também inclui Índice de Satisfação com a Vida. Apesar da leve queda de 0,5% em março frente a dezembro, a satisfação dos brasileiros com a vida continua elevada. O indicador registrou 104,8 este mês ante 105,3 assinalados em dezembro de 2011. O índice é de base 100 e quanto mais alto for, maior a satisfação da população com a vida.
POR REGIÃO – A região Sudeste é onde a população está mais satisfeita com a vida. O índice de 106,6 ficou praticamente estável em relação a dezembro de 2011, quando o indicador registrou 106,1. O otimismo também é maior entre os moradores das cidades com mais de 100 mil habitantes. Esse indicador registrou 106,1.
O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, explica que a crise econômica mundial que atinge a indústria do país não chegou à população. “Apesar da redução do ritmo de crescimento da atividade econômica, a geração de emprego continua aumentando, a renda e o crédito também estão se elevando, o que intensifica o consumo”, assinala. “Soma-se a isso o crescimento da classe média, que também impulsiona a demanda no mercado interno. Por todos esses fatores, o otimismo dos brasileiros está alto”, completa.
O Índice de Satisfação com a Vida, divulgado a partir deste mês, tem série histórica que remonta a 1999, assim como a do Índice de Medo do Desemprego. A CNI decidiu começar a divulgar o novo indicador porque reforça as tendências do consumo da população, informa Renato da Fonseca. Segundo ele, quanto maior a satisfação com a vida e menor o receio do desemprego, maior a tendência de aumento ou manutenção de altos padrões de consumo.
A primeira edição dos Termômetros da Sociedade Brasileira ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 16 e 19 de março.

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