segunda-feira, 5 de março de 2012

Homem que usava RG com foto de Jack Nicholson lucrou R$ 470 mil

Ricardo Sergio Freire de Barros pode pegar até 18 anos de prisão por estelionato e uso de documento falso. O inquérito foi concluído nesta segunda (5) pela Delegacia de Boa Viagem
Do JC Online
 

Foto: divulgação / Polícia Civil
A polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (5) a investigação do homem que usava carteiras de identidade falsificadas - entre elas uma com a foto do ator de Hollywood Jack Nicholson - para aplicar golpes em lojas e bancos e o indiciou por estelionato e uso de documentação falsa. Segundo o delegado Erivaldo Guerra, da Delegacia de Boa Viagem, Ricardo Sergio Freire de Barros estava com débito em um banco no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife, em torno de R$ 470 mil , por uso de cheque especial.

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O suspeito era investigado pela Polícia Civil há três meses e foi pego no dia 28 quando tentava abrir uma conta-corrente em uma agência bancária em Boa Viagem. De acordo com o delegado Erivaldo Guerra, ele já tinha aberto três empresas com documentos falsos. “Com o nome das instituições, ele fazia contas em bancos e cartões de crédito com limites altíssimos”, contou.

Uma das empresas foi aberta com a identidade que apresentava a foto de Jack Nicholson. O documento tinha o nome de João Pedro dos Santos e informava que a emissão ocorreu no Estado de Alagoas.

Além das identidades falsas, o acusado estava com mais de 30 cheques em branco, vários contra-cheques e um documento declarando que uma das empresas possuía R$ 2 milhões em caixa.

Ricardo Sergio não quis falar no depoimento. Ele foi autuado por tentativa de estelionato e falsificação de documento na Delegacia de Boa Viagem. Após o procedimento, ele seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

O caso teve repercussão no Pais e no mundo. O nome de Jack Nicholson chegou a ser um dos assuntos mais comentados no Twitter por causa da prisão e da divulgação das fotos do RG falsificado. Sites de jornais internacionais, como o Daily Mail, da Inglaterra, e CNN, dos Estados Unidos, também repercutiram o fato.

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