segunda-feira, 19 de março de 2012

Eduardo Campos faz coro com Kassab e atribui ao PT a responsabilidade pela “tucanização” do PSD em São Paulo

eduardoE o governador Eduardo Campos (PSB) reforçou o discurso do prefeito Gilberto Kassab acerca do destino do PSD na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Nesta quinta-feira, lá de Buenos Aires (Argentina, não confundir com o município do Agreste), ele falou do seu descontentamento a respeito da mudança no cenário politico da capital paulista com o lançamento da pré-candidatura de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.
Atribuiu ao PT a responsabilidade pelo distanciamento do PSD e os descaminhos do PSB em relação à pré-candidatura petista. O texto é de Mariana Camarotti (especial para o Diario):
“Encaminhamos um acordo com (o prefeito Gilberto) Kassab (PSD) respaldado por Lula e pela presidente Dilma (Rousseff) para apoiar Fernando Haddad (PT) para prefeito e esse apoio deveria ter sido consolidado logo no outro dia”, disse, referindo-se a encontros realizados nas semanas anteriores ao carnaval.
“Estava tudo certo. Eu levava o trem todo: PSB, Kassab e não ia ter Serra nem ninguém agora se tivesse sido tudo lançado. Mas perdeu-se o momento certo”, acrescentou, culpando o próprio Haddad pela indecisão existente agora sobre quem o PSB apoiará na capital paulista com a chegada de Serra, que larga na frente nas pesquisas.
Ex-ministro da Educação, Haddad é o nome escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a prefeitura da maior cidade do país.
Com o descontentamento do PSB paulista com o PT, declarou, a sigla apoiaria Serra, não fosse sua intervenção. O governador tem uma reunião com Lula na próxima segunda-feira para discutir o assunto.
As reviravoltas em São Paulo não alteram mas também não definem o cenário no Recife. Eduardo Campos afirmou que quem decide qual será o candidato do PT à prefeitura da capital pernambucana é Lula, e que seu partido apoia qualquer um dos nomes da legenda.
Porém disse que a possibilidade de o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, sair candidato não está descartada. “Trouxemos Fernando para poder pressionar o PT a escolher, mas continua sendo um nome forte, em stand by”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário